
Paisagem Natural


A lua nasce sobre o rio das Mortes em Nova Xavantina-MT. O rio é cheio de lendas e justificativas para seu nome. Alguns dizem que foram enchentes assassinas, outro dizem que suas margens foram palco de sangrentas batalhas entre xavantes e garimpeiros.
Uma canoa iluminada pelo fim de tarde no rio das Mortes, em toda a região estes pequenos barcos servem como uma das principais alternativas de transporte.
Finalmente, em 1980, as duas cidades fundiram-se num município independente com o nome de Nova Xavantina em 3 de março de 1980, pela Lei Estadual nº 4.176
MUNICIPIO: Nova Xavantina - MT
Nova Xavantina hoje está inserida no roteiro místico e de pesca esportiva dentro do Vale do Araguaia,
Praia do Sol (Centro): A praia também recém nomeada conhecida como praia do Setor Nova Brasília, esta localizada em frente à Praia da Lua.
Nova Xavantina é cortada ao meio pelo Rio das Mortes, conhecido como um dos rios mais límpidos do mundo.
Para passeios no rio possui em Nova Xavantina, a presença de duas embarcações, onde uma delas, a Chalana São Francisco, possui cozinha, 16 leitos e ainda barcos a motor para pesca, onde também é possível fechar pacotes de 15 dias chegando até o município de São Félix do Araguaia.
Praia da Lua (Setor Xavantina); Recém nomeada, conhecida como a praia do Setor Xavantina, esta localizada no perímetro urbano do rio das Mortes. A praia é pequena e a correnteza é forte, mais no local existem bares e restaurantes panorâmicos, que costumam funcionar inclusive a noite.
As primeiras notícias da região que hoje compreende Nova Xavantina vêm de meados do século XVII. Bandeiras como a de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, e Pires de Campos percorreram a área por volta de 1660, capturando índios para depois vendê-los como escravos.
O povo Xavante é assim: usa pulseira, tem cordão no pescoço e brinco pra arrumar mulher nova. Nossa identidade é essa." afirma Sereburã Foto: Pedro Ivo Alcântara
Antigamente, quando eu era pequeno, não tinha branco. Era só índio Xavante, a gente era uma nação única." conta Rupawe.
Demarcação
Com a ação da Fundação Brasil Central e a ocupação da região, tornou-se necessário o contato com os índios. Em 1941, o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) fez uma tentativa pioneira de aproximação. Porém, esta primeira iniciativa fracassou. A equipe comandada pelo sertanista Pimentel Barbosa foi massacrada. Apenas no final da década de 1940, o SPI conseguiu estabelecer relações regulares com os Xavante.
Segundo os eubióticos, com a inauguração do Templo de Xavantina em 1976, tem inicio a objetivação do Sistema Geográfico do Roncador. Já, a definição das 7 cidades que o compõe deu-se durante a Convenção Nacional da Sociedade Brasileira de Eubiose, em 1990, com a indicação das três primeiras cidades (Barra do Garças, Campinápolis e Água Boa). O Sistema Geográfico do Roncador tem sua sede na cidade de Nova Xavantina e se estende desde a cidade de Barra do Garças até a cidade de Vila Rica no extremo norte da Serra do Roncador (vide mapa), no Planalto de Mato Grosso, e, completando a sua formação, estão as cidades de Água Boa, Campinápolis, Cocalinho, Canarana e São Félix do Araguaia. O quadro de correspondências de cada cidade do Sistema Geográfico do Roncador, com as cidades dos outros dois Sistemas Geográficos da Eubiose, localizados em São Lourenço (Sul de Minas) e Itaparica (Bahia)
Celebrando o Sol: Dois jovens xavantes do clã To´redza´öno dirigem o rito ao meio dia, diante da comunidade reunida, olhando fixamente o sol, a intervalos regulares.
Endereço: Av. Araguaia, n. 379 - CentroDistância da Capital: 749 KmJurisdição: Água Boa, Canarana, Campinápolis, Cocalinho, Nova Nazaré, Nova Xavantina, Querência e Ribeirão CascalheiraVara do Trabalho Itinerante: Canarana, Nova Xavantina e Ribeirão Cascalheira.Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região - Mato Grosso.